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Pancreatite canina – conheça!

A pancreatite canina, é uma doença que pode afetar os cães, e causar a eles muitas dores e incômodos. Ela é uma doença inflamatória, que atinge o pâncreas do cachorro, e apresenta sintomas claros.

O que a pancreatite canina?       

A pancreatite canina, é uma doença inflamatória grave que pode ser crônica, e precisa ser diagnosticada e tratada de forma rápida. Isso porque no órgão inflamado é responsável por diversas funções no organismo do animal. Sendo elas a produção de insulina, e o controle dos níveis de glicose no sangue, além de ser responsável por produzir as enzimas digestivas, que ajudam no processo digestivo.

Conheça os sintomas da pancreatite canina

Alguns sintomas são característicos da pancreatite canina, são eles o vomito e a diarreia, deixando o abdômen inchado e duro. Outros sintomas como a falta e apetite, a desidratação, a fraqueza, o emagrecimento rápido, e em alguns casos a falta de ar, também caracterizam esta doença.

Estes sintomas tendem a ser tão intensos que podem despertar no animal a depressão e o sentimento de apatia. Ele não sente vontade de brincar e opta por ficar quieto, sem fazer nenhum tipo de esforço físico. Além disso, este incomodo impede que ele consiga dormir por muito tempo estando na mesma posição, isso atrapalha o seu sono.

Se estes sintomas forem observados no cão, ele deve ser levado de forma imediata para um médico veterinário capacitado para realizar o atendimento necessário. Pois isso evita que o problema venha a se agravar ainda mais. Evita também que o animal sofra, pois como já citamos acima, esta doença faz com que ele sinta muita dor.

Veja quais são as principais causas da pancreatite canina

Algumas causas são mais comuns para a pancreatite canina, são elas a diabete mellitus, a obesidade e o hipotireoidismo. A ingestão de alimentos gordurosos também pode ser um agravante para provocar a doença. Isso ocorre porque o pâncreas do cachorro não consegue fazer a quebra de todos os lipídios que são ingeridos na sua alimentação quando ela é rica em gorduras.

Como é feito o diagnóstico da pancreatite canina?

Além de levar o seu cão no médico veterinário de ele apresentar os sintomas citados acima, ele também precisará passar por uma série de exames, afim de identificar o problema. O mais eficaz neste caso é o ultrassom, através dele é possível ver exatamente como se encontra o pâncreas do animal. Além deste, outros exames podem ser solicitados pelo veterinário, tudo depende da avaliação que ele fizer do animal no primeiro momento.

Os exames de sangue são fundamentais para que os níveis de enzimas no sangue sejam medidos de forma precisa. Se o número de lipase, que são as enzimas responsáveis por fazer a quebra dos lipídios de gordura, estiverem elevados, isso pode ser um quadro preocupante. Isso pode ser o primeiro indicador de que o pâncreas não está bem. Além disso, é necessário medir a pressão arterial para que o diagnostico possa ser mais preciso.

Pancreatite aguda ou crônica?      

A pancreatite aguda pode aparecer de forma repentina, sem ter dado antes nenhum tipo de sinal. Já se for a pancreatite aguda, ela pode aparecer de forma esporádica, sendo que no início pode não apresentar sintomas específicos, mas tende a resultar em vários episódios de pancreatite aguda.

Como o tratamento da pancreatite canina é feito?

A utilização de antibióticos é indicada para ajudar a melhorar a infecção, porém, ele só deve ser ministrado no cachorro, se isso for orientado por um médico veterinário. Se o cão apresentar muitos sintomas de dor, é necessário também que o tratamento seja feito com a ingestão de remédios analgésicos.

Outra maneira para tratar a pancreatite canina, é através da fluidoterapia, que é um método que melhora a circulação do sangue do pâncreas, e influi na cura da desidratação. Este tratamento é indicado em casos onde a doença já apresenta um estágio mais grave.

Além destes uma outra opção é a retirada da parte do pâncreas que está afetada através de uma cirurgia. Isso só é indicado em casos onde a doença apresente gravidade extrema, sem chances de melhora com os demais tipos de tratamentos que foram mencionados aqui, ou que apresente o risco de a doença ser espalhada para os demais órgãos do animal, gerando assim, uma serie de complicações, e colocando a sua vida em risco.

Uma boa opção para a cura da pancreatite e também para a prevenção, é manter a dieta do cachorro alinhada. Como o pâncreas não consegue processar os alimentos da maneira correta, os alimentos que apresentam alto teor de lipídios, que são as gorduras, o açúcar e as proteínas, devem ser evitados ao máximo, e se forem ingeridos, devem ser em pequenas porções.

A alimentação mais indicada é a base de comidas ricas em fibras, como as verduras e os legumes, além da própria ração do animal. Estes alimentos são de fácil digestão e contribuem para o melhor funcionamento do pâncreas afetado.

O animal deve fazer um jejum de 5 dias, isso é fundamental para que o seu organismo possa se recuperar. Esta é a melhor maneira de fazer com que as enzimas pancreáticas sejam reduzidas. Depois deste período, os alimentos devem voltar a ser ingeridos pelo cão, em pequenas porções diárias, até que a alimentação volte ao normal.

Em determinadas situações, é necessário que uma transfusão de sangue seja feita. Com a finalidade de transferir alguns tipos de elementos sanguíneos para na ajudar a melhorar as alterações sanguíneas do cachorro.

Se o tratamento será eficaz para o cachorro é uma incerteza, não tem como saber, somente o tratamento sendo realizado, e os resultados observados, podem responder por si. A pancreatite canina se trata de uma doença muito imprevisível, e grave, não é possível saber ao certo qual é o seu final, por isso, o tratamento deve ser iniciado de forma imediata.

Como podemos ver, a pancreatite canina, se trata de uma doença altamente seria, que pode comprometer a saúde do cachorro. Além disso, ela pode gerar muitas dores e desconfortos para ele.

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