O desenvolvimento de catarata em cachorro é considerada uma das principais causas com relação à perda de visão, sendo que ela é resultante de alterações nas lentes dos olhos, que precisam ser transparentes.
Com o passar do tempo ela tende a ficar com uma cor mais azulada ou até mesmo esbranquiçada – isso é chamado de opacificação da lente.
Veja também – Atrofia progressiva da retina em cães: causas, sintomas e tratamento
Esse tipo de problema pode se manifestar em animais de todas as idades e os motivos também são inúmeros como, por exemplo, problemas de caráter congênito, hereditários, traumáticos e doenças de cunho inflamatório.
A doença ainda pode surgir em detrimento de doenças metabólicas, nutricionais e até mesmo em decorrência da idade do animal.
Existem também algumas raças que podem ser mais acometidas pelo problema, como Poodle, Cocker Spaniel Americano e Inglês, Schnauzer miniatura, Golden e Labrador Retriever, West Highland White Terrier e Afghan Hound.
Os gatos também podem estar propícios ao desenvolvimento da catarata, mesmo que ocorra com uma menor frequência do que com os cachorros – fatores e envelhecimento, inflamação ou diabetes são mais frequentes.
Além do sintoma de perda de visão, a catarata em cachorro pode acarretar uma inflamação crônica intraocular, glaucoma secundário e um eventual desconforto!
Quer saber mais sobre isso e entender como lidar com esse problema? Então veja mais sobre a seguir!
Entendendo melhor sobre a catarata em cachorro!
Vale destacar que a perda de visão pode ainda depender da fase proveniente à doença. Nesse caso, quanto mais opacificada estiver a lente, menos o animal poderá enxergar.
Porém, esse tipo de entendimento e avaliação somente poderá ser obtido por meio de um exame oftalmológico que deverá ser realizado por parte do veterinário.
Mas, há ainda outro tipo de doença que pode levar até esse resultado, que nada mais é do que a esclerose nuclear. Isso tende a surgir com a idade mais avançada do pet, sendo que é mais comum a partir dos 8 anos.
Essa condição também pode acarretar o sintoma de olhos mais opacos, mesmo não se tratando de catarata!
É importante saber que a esclerose não acarreta a perda de visão, porém, pode acabar fazendo com que haja uma turvação da lente. E novamente, somente um veterinário poderá dar um diagnóstico mais assertivo sobre o caso.
Para que se possa diferenciar as duas doenças é preciso contar com exames oftálmicos de caráter específico, bem como também da realização de exames clínicos e de sangue – tudo isso é necessário para descartar a doença concomitante.
Outro ponto, é que dependendo da fase que a catarata em cachorro se encontra o veterinário poderá indicar um tratamento por intervenção cirúrgica – e isso quer dizer que o animal poderá voltar a enxergar.
Veja também –
Já com relação à esclerose, a doença consiste em um processo de degeneração, que se dá em detrimento da idade do animal e por isso não há um tratamento que ajude na sua reversão.
Porém, mesmo assim é fundamental que o tutor do pet tenha o cuidado de leva-lo de forma regular ao veterinário para poder acompanhar o desenvolvimento da sua condição.
Portanto, se o seu pet evidenciar olhos com uma maior opacidade sem qualquer motivo aparente ou até mesmo você perceber que ele está tendo uma perda da visão, é importante buscar ajuda profissional para entender o quanto antes o que está acontecendo.
Existem formas de prevenir a catarata em cachorros?
Na verdade existem somente dois tipos de catarata em cães que podem ser cercadas por uma prevenção – ou seja, a de causa de genética e a diabética.
Na primeira, o caminho pode ser evitar que o cachorro venha a cruzar com um segundo que já tenha essa doença diagnosticada, ou até mesmo com algumas das raças que já foram citadas no início do artigo.
Já no caso da catarata proveniente aos casos de diabetes, o melhor caminho é sempre procurar fazer um controle da glicemia do cachorro!
O diagnóstico da catarata canina!
Como já dito antes, o exame oftalmológico é sempre a melhor medida para que se possa identificar a catarata canina! Ela pode ter seu diagnostico baseado em:
- Um histórico completo, que se dá por meio de relatos e informações do dono do cão
- Exames de cunho sistêmico, ou seja, geral, e oftálmico do cão
- Aplicação de testes para diagnósticos
Na verdade, se trata de um procedimento geral destinado para doenças de cunho ocular, onde também são feitos testes que permitam promover a medição da produção de lágrimas – chamado também de teste de Schirmer.
Por meio desse teste, o veterinário especializado poderá confirmar a existência de eventuais lesões junto à córnea, como úlceras, e até mesmo conseguir mensurar o estado da pressão intraocular – tonometria.
Vale destacar que um diagnóstico mais acurado e até mesmo precoce acerca da catarata canina, poderá permitir que o cão possa ser submetido a um tratamento muito mais adequado e eficiente, agregando um prognóstico muito mais positivo e eficiente!
A cirurgia é 100% garantida?
Na verdade nenhuma intervenção cirúrgica é 100% garantido, mas mesmo que não haja uma certeza absoluta de retomada da visão, sua realização poderá fazer com que o cão tenha mais qualidade de vida de modo geral.
Porém, é fundamental que o responsável pelo cão tenha um minucioso cuidado acerca do processo pós-operatório, procurando ao máximo seguir à risca todas as recomendações indicadas pelo veterinário.
Mesmo para os cachorros que tenham chegado até o estágio da cegueira, outros sentidos acabam sendo naturalmente apurados, como por exemplo, o olfato e a audição.
Esses dois aspectos somados a muito amor e carinho poderão ajudar o cachorro a ter muito mais facilidade de superar o problema e lhe garantir uma vida mais longa, de bem estar e feliz!
Em suma, a melhor maneira de garantir o bem estar do seu pet e evitar o avanço progressivo da doença é sempre ter o cuidado de leva-lo regularmente ao veterinário e ficar atento aos sinais que ele viver a demonstrar!
Fazer Comentário