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Estrabismo em cachorros – seu cão é vesgo?

O estrabismo em cachorros é um assunto bastante comum quando se trata do universo dos pets, e muitos cães podem ser acometidos por esse tipo de problema!

Uma das perguntas mais recorrentes pelos donos é sobre “por que será que meu cão está ficando vesgo?” – será que há algo que de fato possa ser feito com relação à isso?

O primeiro ponto aqui é entender que esse é um problema de estrabismo, que consiste em uma espécie de desvio da posição normal dos olhos – podendo ser em apenas um ou até mesmo nos dois.

Em grande parte dos casos, o dono acaba percebendo um movimento dos olhos para os lados, bem como para cima ou para baixo. Tais movimentos tendem a acontecer por conta da influência de pequenos músculos que ficam conectados junto do globo ocular.

De maneira bastante generalizada, alguns desses pequeninos músculos podem acabar se tornando mais fortes do que o próprio músculo do olho oposto e isso é o que acaba fazendo com que haja movimentos e posicionamentos diferentes.

Quando o problema faz com que os olhos acabem convergindo para a direção do nariz ou até mesmo para dentro, o quadro passa a ser então denominado como “estrabismo convergente”. Porém, se os olhos apontarem para fora, aí refere-se a um quadro de “estrabismo divergente”.

Quer entender melhor sobre estrabismo em cachorros e até mesmo quais podem ser as possíveis causas, tratamentos e outros aspectos básicos? Então continue acompanhando atentamente o conteúdo a seguir agora mesmo!

Estrabismo em cachorros – quais são as principais causas afinal?

O estrabismo em cães pode ocorrer em decorrência de um ferimento junto ao nervo dos sistemas musculares que tem a responsabilidade de permitir o movimento dos olhos.

Pode ser também associado a um tipo de distúrbio junto ao sistema vestibular do cachorro – que nada mais é do que um sistema que acaba fazendo com que o animal tenha a sensação de estar girando.

Essa sensação acaba fazendo com que os olhos do cão acabem tentando, sem sucesso, se ajustar ao movimento de giro.

Em muitos casos, esse estrabismo em cães pode ser associado a uma condição que foi herdada dos próprios pais, sendo que não há a indicação de algum tratamento ou recomendações extras.

Isso porque em casos como esses, o problema acaba assumindo um papel simplesmente estético, não afetando em nada a qualidade de vida do animal!

Há formas de se prevenir ou até mesmo tratar o estrabismo em cachorros?

Se a questão do estrabismo em cachorros for uma herança genética, ou seja, passou dos pais para o filhote, não é indicado que este cão seja colocado para cruzar.

Isso porque as chances do problema ser repassado para um dos filhotes é de fato bastante grande – e como sabemos, isso pode ser ruim para quem deseja doar os filhotes posteriormente, visto que muitas pessoas acabam se recusando a pegar um filhotinhos nessas condições.

Já considerando cães que sejam acometidos por estrabismo em decorrência de doenças ou até mesmo ferimentos, é necessário que o dono se prontifique a leva-lo a fazer uma bateria de exames em uma clínica veterinária.

Com isso, será possível promover um diagnóstico acerca do problema em si e a partir daí saber como de fato poderá ser atribuído um tratamento adequado e assertivo para o caso.

Vale destacar que existem diferentes tipos de formas de se realizar um tratamento como esse, sendo que em algumas situações o especialista poderá indicar o uso de anti-inflamatórios.

Esse é um problema grave? Devo me preocupar?

O estrabismo em cães pode ser sim bastante maléfico em alguns aspectos, uma vez que conforme os olhos se acomodam de forma mais desalinhada o animal acaba perdendo a visão binocular.

Isso que dizer que ele perde a capacidade de conseguir focar de maneira mais qualitativa nos objetos. Diante da perda da visão binocular, o animal passa também a perder a visão tridimensional, que poderá finalmente dificultar a profundida ocular.

Quando o problema é de caráter genético, assim como dito antes, os especialistas em veterinária indicam que se trata apenas de um fator estético e poucos defendem uma intervenção cirúrgica.

Mas, quando um cão nasce com um estrabismo mais acentuado, o olho afetado (ou os dois) acaba perdendo a sua acuidade – algo que é chamado por muitos de “olho preguiçoso”.

E, em grande parte massiva dos casos, essa perda da acuidade visual poderá comprometer, com o passar dos anos, a nitidez da sua visão.

A cirurgia acaba sendo mais comuns quando o problema se manifesta em humanos, uma vez que os donos de pets, que apresentem esse problema, acabam não se incomodando com o fato do animal ser estrábico.

Há até mesmo situações onde os cães podem manifestar o problema somente na fase adulta – e esse é o caso mais preocupante, porque pode ter relação com alguma doença neurológica.

O fato é que a prevenção para o estrabismo em cachorros é um assunto que envolve certa polêmica no ambiente veterinário, principalmente porque uma boa parcela dos casos é de maneira hereditária, ou seja, de forma genética.

O único ponto de atenção mesmo é que se o cão apresentar  o quadro de estrabismo ao longo de sua via aí sim é algo que deve ser encarado como preocupante.

Isso porque há diversas doenças onde os sintomas mais comuns acabam justamente incluindo o estrabismo, e quando antes for feito o diagnóstico, melhor será para a saúde e bem estar do cão.

Isso ajudará o veterinário a ganhar tempo na hora de indiciar e conduzir um acompanhamento ainda mais assertivo com relação ao que for descoberto nos exames do cachorro e garantir que os resultados sejam ainda mais eficientes e rápidos.

Portanto, é sempre recomendando que os donos de pets fiquem atentos aos sinais que os seus amigos de quatro patas possam manifestar ao longo da vida, pois, essa medida também é uma forma de evidenciar todo o amor que se sente.

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