A dermatite canina está entre as doenças mais comuns na espécie, e pode ser um problema na pele que persiste com o animal por muito tempo, caso não seja adequadamente tratado.
A dermatite canina raramente chega ao ponto de causar complicações fatais em cães domésticos, mas é uma doença que causa muita agonia e sofrimento para o animal. Por isso, é importante saber identificar e como prevenir a doença, para evitar que o seu bicho de estimação sofra sem necessidade.
Entenda o que é a dermatite canina, suas causas mais comuns, e as formas de prevenir que a doença acometa o cachorro:
O que é a dermatite canina?
A dermatite canina é uma irritação na pele do cachorro, que tende a tornar-se mais profunda com o tempo. Um cão com dermatite começa a apresentar os sintomas ao coçar exageradamente o local, que tende a transformar-se em uma ferida com o tempo – tanto em função da dermatite, quanto em função das atitudes do animal.
Com o tempo, as feridas costumam piorar e gerar pus. Também é comum que na área da ferida e no seu entorno, o animal perca todos os pelos, ou fique com grandes falhas na pelagem.
Existem diversas causas que podem ocasionar a dermatite canina, e cada uma delas costuma apresentar as feridas em locais diferentes do cão. De forma geral, as áreas mais comuns são aquelas mais dispostas à umidade para uma primeira região da infecção.
Principais causas
Entre os vários motivos que podem ocasionar a dermatite, há alguns mais comuns entre os cães: fungos, bactérias e alergias são as principais causas da dermatite canina.
No que trata das alergias, aquela a picadas de pulgas é a que mais causa a doença na pele dos animais. Os fungos e bactérias, por sua vez, tendem a desenvolver-se com mais facilidade em períodos quentes (apenas 20% dos casos ocorrem no inverno). Outro aliado para o desenvolvimento da dermatite é a umidade na pele e nos pelos do animal.
Há casos um pouco mais raros nos quais a dermatite é causada principalmente por doenças relacionadas ao organismo. Disfunções hormonais no sistema endócrino, como hipotireoidismo e hipertireoidismo podem ocasionar as feridas relacionadas à doença. Neste caso, o animal deve receber ainda mais atneção em relação à prevenção do problema, pois qualquer queda de eficiência em seu sistema imunológico pode desencadear uma nova crise.
Formas de prevenção
Embora a dermatite canina seja um problema bastante incômodo, que exige uma série de cuidados delicados, há alguns cuidados que podem ser tomados para prevenir a doença. Em alguns casos, as infecções são quase inevitáveis, mas sua gravidade pode ser controlada através de boas práticas e hábitos diários.
Cuidar para que o cão esteja bem seco após o banho, ou após se molhar, é um passo simples para não favorecer o desenvolvimento de fungos e bactérias. Em cães que já possuem o problema, é importante evitar o uso de roupas caninas e acessórios que abafem a pele do animal.
Para os alérgicos, utilizar dispositivos antipulgas e conferir se ele não está infectado pelos parasitas regularmente é imprescindível. Cães com pelos compridos irão se beneficiar de escovações frequentes, que permitem que a pele fique menos abafada, evitando a dermatite canina.
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