A morte de um peludo é uma das coisas mais tristes que existe para quem tem um cachorro de estimação. Mas infelizmente, eles costumam viver menos do que nós, então, somos obrigados a passar por esse tipo de tristeza querendo ou não. Mas quando o seu amigo peludo morre, o que devemos fazer? Entenda a seguir tudo sobre enterro para cachorro e como você deve proceder.
Ninguém quer chegar nesse momento de despedida, mas infelizmente, nossos amigos peludos um dia se vão e precisamos estar atentos para todos os procedimentos obrigatórios de acordo com a lei.
Hoje em dia, os cachorros se tornaram parte da família e quando morrem deixam um vazio imenso. Muitas empresas surgiram especializadas em realizar enterro para cachorro.
O enterro não é uma obrigatoriedade, mas os donos e tutores precisam estar cientes de que jogar o animalzinho em via pública é crime. E dependendo de como ele morreu, alguns cuidados devem ser tomados, principalmente para que nenhuma doença se torne uma epidemia.
Como se despedir do seu amigo?
A morte infelizmente é a única certeza que temos nessa vida e quando ela chega, temos que ser fortes para lidar com as obrigatoriedades que essa separação física nos traz.
Quando temos algum cachorrinho já próximo de sua partida é importante para os donos e tutores que se despeçam e vivam de uma certa maneira todo o luto que essa separação nos traz. Se ele estiver em um hospital veterinário, leve a sua família para se despedir, o importante é não deixar nenhum sentimento para trás.
Geralmente quando ganhamos, compramos ou adotamos um cachorrinho não queremos saber sobre o que fazer quando ele morrer, não é mesmo?
A primeira opção de muitos inclusive é enterrá-lo no próprio quintal, mas essa alternativa não é a melhor opção, principalmente para o meio ambiente.
Fazer o enterro para cachorro no quintal é perigoso?
A resposta é sim! Fazer o enterro para cachorro no quintal da sua casa não é nada bom, pois essa ação pode contaminar tanto o solo, como as fontes de água que estejam ligadas a ele. Caso esse cachorro tenha morrido devido a alguma enfermidade é pior ainda. Doenças contagiosas como parvovirose, cinomose e leptospirose são perigosíssimas para o corpo humano.
O cadáver quando vai se decompondo libera um líquido bem viscoso chamado de necrochorume, que é altamente tóxico devido as duas substâncias contidas nele, uma chamada de cadaverina e putresina.
Não existem antídotos para essas duas substâncias e quando elas são levadas pelas chuvas e atingem os lençóis freáticos, acabam contaminando tanto o solo, como as fontes de água. Poços artesianos e hortas podem ser atingidos com essa contaminação e é justamente aí que mora o perigo.
Portanto, se você estiver pensando em enterrar o seu animalzinho no quintal da sua casa, desista dessa ideia.
O que é uma funerária pet?
As funerárias pets são empresas especializadas e autorizadas pelas prefeituras e fazerem enterro para cachorro em cemitérios autorizados e regulamentados.
Antes de contratar algum serviço desse tipo é importantíssimo que você confira algumas informações, por exemplo se essa funerária realmente tenha algum cemitério autorizado e regulamentado, caso contrário, ela apenas fará o transporte do seu animal para os aterros sanitários das prefeituras, os famosos lixões.
A melhor opção para você que quer dar um final digno para o seu cachorro, sem poluir a natureza é fazendo a cremação dele.
Pet memorial é o melhor crematório do mundo
A empresa brasileira, localizada em São Bernardo do Campo chamada Pet Memorial foi considerada a melhor empresa de cremação animal do mundo. O título foi conquistado em uma importante feira organizada pela Tanexpo e destinada a indústria funerária e que faz premiações para as melhores empresas do setor.
A escolha do Pet Memorial deve ser feita pelas pessoas que possuem um amor muito grande pelos seus bichinhos de estimação e que principalmente os considerem como um membro da família. A empresa foi fundada no ano 2000 e foi classificada como uma das melhores infraestruturas de todo o mundo. Os familiares encontrarão tranquilidade e conforto nessa hora tão dolorida.
A empresa também realiza a cremação de roedores, gatos e outros animais maiores como cavalos e até mesmo leões.
3 passos para fazer o enterro para cachorro
1 – A escolha do cemitério
Você que tem interesse em fazer o enterro para cachorro, deve primeiramente escolher o cemitério. Leve em consideração algumas questões importantes como localização, preço e principalmente se esse terreno está autorizado pela prefeitura para funcionar como um cemitério.
2 – Escolha o tipo de túmulo e jazigo
Igual a um cemitério comum de humanos, os cemitérios de PETS também oferecem túmulos. Nessa etapa você deverá escolher que tipo de túmulo você quer, se é individual ou coletivo.
Os túmulos coletivos, significa que o seu animalzinho será enterrado com mais cachorros. No individual, o túmulo será só dele.
3 – Compre uma lápide bem bonita
Existem lápides lindas, escolha uma para marcar o local que o seu amiguinho está enterrado. Essa é uma excelente forma de localizar o túmulo do seu animal.
O Centro de Controle de Zoonoses recolhe o cachorro morto?
Você que está interessado em mais informações sobre enterro para cachorro precisa saber que os Centros de Zoonoses não recolhem animais que não sejam de interesse em saúde.
Ou seja, animais que morreram de morte natural, sem apresentar alguma doença contagiosa não pode ser recolhido por essas entidades e cabe aos donos e tutores tomarem as providências de enterro ou cremação.
Quais casos são classificados como animais de interesse em saúde?
Os animais classificados com essa nomenclatura são aqueles que contraíram determinadas doenças consideradas extremamente contagiosas.
Veja a seguir quais casos são recolhidos pelo Centro de Controle de Zoonoses, acompanhe:
Cachorros e gatos
- Que aproximadamente 10 dias antes da morte, tenham arranhado ou mordido as pessoas;
- Que aproximadamente 6 meses antes de morrer, tenham tido algum contato com morcegos;
- Que aproximadamente 6 meses antes de morrer, tenham sido arranhados ou mordidos por animais desconhecidos;
- Que tenham tido algum contato com macacos ou saguis;
- Gatos, cachorros ou outros animais que tenham sido atropelados;
- Animais que apresentem algum sinal de tremor, convulsão, salivação, suspeitas de cinomose, etc. ou que não tenham certeza do diagnóstico;
- Que tenham sido envenenados;
- Que tiveram morte súbita sem causa aparente.
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